sexta-feira, 30 de outubro de 2015

POR FALAR EM INVEJIDADE...

Estamos dentro da cidade. As portas abrem-nos histórias de outras arquiteturas.
Espreitamos. Não resistimos a olhar para dentro das coisas.
No alto da escadaria ...




                                                                                     porque ...«que las hay, las hay...»

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Por causa da invejidade...

 
 É termo bem característico madeirense - a invejidade, significando a inveja mal reprimida, encapotada, que moe e ginga, repiza e muito gira, a lançar mão de todos os meios para se alastrar, procurando anular a sombra que a escurece e molesta, umida e fria, infiltrante, deprimindo o que é alheio, a roçar-se a esquina, para realização dos seus fins. É a inveja dinâmica, sem sentido, nem direcção, impando uma coragem embexigada pela vacina do medo.
                                                                                                                     A. A. Sarmento (1944)
... uma cruzinha de alecrim...


... e uma reza:

... eu te curo de olhado mal  invejado e emprezado, em o nome que o padre te poz  na pia,  com  o nome de Deus e da Virge-Maria e das tres pessoas  da Santissima  Trindade.  Se está mal invejada, no  seu comer, ou no seu  beber, no seu vestir, no seu calçar,  no  seu  ter, na  sua  boniteza, na sua formosura (...)

.. .na  sua gordura, no seu andar; quem invejou  com  mau mado não torne a invejar. Arrebenta-te, cão, vae-te p'ra  o inferno. Alecrim  verde,  que  nasce no  campo, tirae  este mal  e  este  quebranto.  Home  bom,  mulher irada, palhas aguadas, por onde este mal entrou por lá sáia.  Credo, tres vezes credo, arrebenta  cão nas profundas do inferno. (SARMENTO, 1912:114-115).

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

.... uma exposição a não perder!!!!



... e ontem o Projecto Memória das Gentes que Fazem História esteve na abertura da Exposição Documental e de Equipamento, integrada nas Jornadas do Tribunal Judicial da Comarca da Madeira.

Recomendamos!!! Venha ao Museu Casa da Luz e deixe-se recuar no tempo ... observe e aprecie peças e documentos guardados pelas mãos e pelo carinho de Teresina Teixeira.










quarta-feira, 21 de outubro de 2015

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

relembrando Sérgio Borges



..... tropeçamos há dias numa caixa de fotografias ... e, de repente, reconhecemos algumas caras que animavam as noites da Madeira ... 
( em jeito de homenagem a Sérgio Borges) 




( foto coleção privada de H.F) 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Newsletter 35. Poios…

Imagem da ilha da Madeira, os poios são um traço definidor da paisagem agrícola. Esculpidos nas montanhas, desenhos [quase lineares] de basalto sustêm as terras, separam as culturas, organizam o olhar e a propriedade.
Raimundo Quintal descreve-os como “imensas escadarias” construídas por artistas anónimos que pacientemente aparelharam os blocos de rocha vulcânica, levantando muros capazes de (…) suportar solos férteis e de impedir a sua erosão”; chama-lhes “tabuleiros” que dão frutos e hortaliças. Para o visitante, os socalcos enverdecem, assim, as montanhas e atenuam-lhes a bruteza, adoçam as penedias basálticas das serras, são objeto de admiração, na medida em que revelam a coragem do ilhéu, do vilão, para conquistar o abismo, a palmo: “ o vilão tem calos nos pés”, escreve Ernesto Leal. Propomos, assim, um olhar sobre o poio. Ou os poios.
 Propomos abrir debates. Fazer perguntas. Propomos perceber a relação da paisagem com o homem, com a sua forma de ser e de entender o mundo e as coisas. Propomos ver a forma como o poio se escreve na literatura, o que dele dizem os estrangeiros. E como define [se é que define] os ilhéus que somos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

longe mas perto ...


um passeio de amigos algures nas serras da Madeira ... a fotografia do grupo para mais tarde recordar ... e um carta que se lê para que aquele que está longe lutando pela Pátria no Ultramar esteja também ali ... longe mas perto ... no aconchego do coração ....







(foto de colecção particular de H.F) 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Futuro e Passado

José Camacho trouxe-nos memórias. A Venezuela era um lugar de se estar, um lugar de futuros, um lugar onde se acreditava ser possível ser feliz...
Olha para as fotografias e para os postais que trouxe na mala... Trazem a nostalgia.

Na Venezuela... (foto de José Camacho)

Agora, porém, a Venezuela é, para ele, um lugar de passados... Nada mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

para mais tarde recordar ....


há momentos assim... que ficam para sempre guardados no aconchego do coração ... porque sim ... porque não podia ser de outra maneira ... o concerto da fadista Amália em Caracas, no Hotel Tamanaco, Venezuela ...





( fotos de José Camacho)