As memórias colam-se à pele. Escrevem-se nela. São memórias da vida e do mar. São memórias de um tempo em que o enjoo passava com pão molhado na água salgada. São memórias da Machiqueira a levar e a trazer passageiros da cidade para Machico, de Machico para a cidade. São memórias de lanchas e de pescarias, da vida. O Mestre João contou-as na primeira pessoa. Os olhos ainda navegam. Como a lua, quando a tempestade se forma no fundo do mar.