Ainda em tempo de votos de Feliz Ano Novo, fazemos nossas as palavras da jornalista do Público, Ana Cristina Pereira, em artigo do
Diário de Notícias de ontem.
«É um processo interessante isto de tentar reconstruir e contextualizar um momento que não se viveu ou que se viveu quando ainda não se tinha consciência. É outra forma de olhar para a História, como diz o historiador Alberto Vieira, investigador-coordenador do Centro de Estudos de História do Atlântico, que quer fazer da História da Madeira um caso exemplar de História de todos e não de alguns.
Só esbarrei nela em 2015, mas parece-me preciosa esta ambição de fazer com que a “História vista de baixo” complete a “História vista de cima”. A equipa do projecto “Memórias das gentes que fazem História” sabe que o tempo apaga e confunde, que o que recolhe é um olhar pessoal sobre a vida, o quotidiano, alguns acontecimentos históricos, mas também sabe que tudo isso tem valor para entender quem somos».
Tem memórias, «postais, cartas, fotografias, vídeos, diários ou outros documentos e gostaria de participar neste processo»?
Esteve emigrado? Estamos à espera da sua história.
JÁ PENSOU QUE A HISTÓRIA DA SUA VIDA PODE SER FUNDAMENTAL PARA A HISTÓRIA DA MADEIRA?
« Pode ser uma resolução para 2016. Por que não?»