-Faltam alguns.
Augusto trouxe-nos fotografias que encontrou em gavetas e
que estuda, com a delicadeza dos seus 78 anos. Ele é o rapazinho da gravata e
mantém o olhar num horizonte que foi alargando ao longo da vida.
- Você é das poucas pessoas que gosta das minhas histórias…
E conta outras coisas que ainda não me tinha contado,
porque,
- vivo no passado, sabe?
Parece-me ser desse passado que alimenta o presente, porque
o futuro …
Estamos a construir juntos a sua história de vida que cruza
a ilha com o além-mar. E sorri, doce:
- Todos os dias agradeço a minha vida. Tive tanto amor!
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