segunda-feira, 26 de maio de 2014

Newsletter n.º 17: Memória de lugares ou os lugares da Memória

O conceito de “Lugares da Memória” aparece com Pierre Nora, no fim da década de 70 do século XX, com o intuito primeiro de preservar a memória nacional [leia-se francesa] e da necessidade de inventariar os lugares onde ela se encontrava presente: nas terras, nos documentos, nos símbolos, nas festas, nos monumentos, nas comemorações…
Este conceito, porém, reveste-se de um outro aspeto que  não interessava muito à História: os afetos: só é lugar de memória se a imaginação o investe de aura simbólica (…) só entra na categoria se for objeto de um ritual. Mesmo um minuto de silêncio, que parece o extremo de uma significação simbólica, é, ao mesmo tempo, um corte material de uma unidade temporal e serve, periodicamente, a um lembrete concentrado de lembrar (…) (NORA, 1993).
É com os olhos postos nesta teoria que, nesta publicação, evocamos, hoje, um lugar da ilha que, este ano de 2014 comemora o primeiro Centenário da sua elevação a Município: Ribeira Brava.

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