Apenas para recordar.
Das Festas, Romarias e Devoções da Madeira, de Manuel da Gama, p. 362:
Eu venho cantar os Reis
À porta do meu vizinho.
Eu venho cá perguntar
Se a garrafa está vazia.
E vós bem sabeis
Que por estes dias
Se cantava os Reis.
Abri-nos a porta.
Afastai os bancos.
Que aqui vem uns Reis
De cabelos brancos.
Eu venho de lá tão longe
Cansadinho do caminho.
Ó vizinho abra-me a porta,
Dê-me um copinho de vinho.
Eu venho de lá tão longe
Venho sempre à beira-mar
Ó vizinho abra-me a porta
Se tem vinho p'ra tomar.
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