Algures, na cidade, numa mansarda que o tempo esqueceu,
moram histórias escondidas…
Naquele tempo, o bordado era o outro lado da vida, aquele
que permitia (sobre)viver à luta de cada dia, na conquista do pão que a terra
(nem sempre) dá.
Hoje, nesta casa de bordados que já não o é, estão memórias:
são objetos, restos de linho, selos espalhados pelo chão, luzes azuis de anil,
cheiros de infância…
É o tempo em modo de espera. Cristalizado. Bem no centro do Funchal.
São memórias...Umas choramos de rir, outras choramos de tristeza...
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