<Gosto muito das linhas que Certeau escreve (...): <O quotidiano é o que nos revela mais intimamente... é uma história a meio caminho de nós mesmos, quase em retrato, por vezes velado ; não devemos esquecer este <mundo-memória>, segundo a expressåo de Péguy. A tal mundo estamos presos pelo coração, memória olfativa, memória dos lugares de infancia, memória do corpo, dos gestos, dos prazeres...O que interessa ao historiador do quotidiano é o invisível>.
Mendonça, JoséTolentino, 2012, Nenhum caminho será longo, p.84.
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