XXXXXXXXX , o cavaleiro do ar, soldado para-quedista n.º xxxxx, em
XXXX [Angola, Moçambique, Guiné....] , deseja corresponder-se com menina dos
17 aos 25 anos, alegre, comunicativa e que goste de música pop. Resposta para
o SPM xxxxxxxxx..
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Bastava um anúncio. Bastava a generosidade das raparigas. Ou
a ilusão cor-de-rosa de estar a cumprir um dever.
Longe da vida, os militares viviam na expetativa da chegada
do correio. Os aerogramas – ou bate-estradas
– traziam novas do mundo, da paz, da terra, da alegria. O que se pedia às
Madrinhas – anjos que lhes adoçavam o
medo – era que lhes escrevessem e lhes transmitissem coragem, confiança, orgulho
pela prestação de um importante serviço à Pátria. Aquele. O de dar a juventude
[e a vida].
Do lado de cá, elas
esperavam a volta do correio. E as palavras deles. E um retrato. E a esperança
nas palavras finais: “Adeus e até ao meu regresso.”
Ainda está por
estudar a função destas meninas – mulheres – anjos que seguraram o fio de
muitas vidas do outro lado do Império. Este pode ser o princípio. Para isso,
precisamos de conhecer as histórias das madrinhas de guerra, precisamos de ver
as cartas que guardaram, precisamos de mostrar a sua importância.
SE FOI MADRINHA DE GUERRA OU GUARDA ESSAS MENSAGENS, POR
FAVOR CONTACTE-NOS. Estamos aqui.
Rua das Mercês, nº 8 , Funchal
Tel: 291 214 970
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